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Saneamento Inteligente: Como a Telemetria pode Resolver seus Problemas de Esgoto

Muitos já sabem que o Brasil enfrenta uma crise de desperdício de água alarmante, com 40,3% de perdas na água tratada. Aliás, discutimos sobre esse problema em nosso blog (link do blog). No entanto, você sabia que mais da metade da população brasileira enfrenta desafios no acesso à coleta de esgoto, e apenas 38% do esgoto é tratado adequadamente? Diante dessa realidade crítica, a implementação da telemetria nos sistemas de esgoto surge como uma solução inovadora para aprimorar a eficiência operacional e otimizar a gestão desses recursos essenciais.

Em municípios sem sistemas de telemetria, a detecção de falhas nos esgotos muitas vezes depende da população, tornando o processo vulnerável de uma abordagem manual e reativa, sendo nem sempre eficiente, resultando em atrasos na resposta a problemas operacionais, o que pode levar a consequências ambientais e de saúde pública. A telemetria entra como uma ferramenta essencial, permitindo o acompanhamento em tempo real e à distância de parâmetros críticos, tais como nível de esgoto, vazão, qualidade da água e condição dos equipamentos.

Neste cenário desafiador, a Ecometria surge como uma aliada estratégica na jornada da telemetria para o saneamento. Especializada em soluções sustentáveis e inteligência de gestão, oferecemos um conjunto abrangente de ferramentas avançadas de telemetria, telemedição e telecomando. Com expertise em automação, hardware, softwares e comunicação, adotamos um modelo totalmente SAAS, proporcionando controle superior e maior visibilidade das operações.

A Ecometria em seu sistema de esgoto desempenhará um papel fundamental ao monitorar uma gama essencial de parâmetros, garantindo a eficácia operacional e a prevenção de possíveis problemas. Aqui estão alguns dos parâmetros cruciais monitorados:

1. Nível de Esgoto:

  •    Evita transbordamentos e falhas no sistema.
  •    Possibilita uma gestão proativa para impedir situações críticas.

2. Vazão:

  •    Otimiza o funcionamento do sistema, assegurando um fluxo adequado.
  •    Evita congestionamentos e garante a eficiência do transporte de esgoto.

3. Qualidade da Água:

  •    Garante a conformidade com rigorosos padrões ambientais.
  •    Avalia parâmetros como pH, concentração de sólidos suspensos e outros para preservar a qualidade ambiental.

4. Condição dos Equipamentos:

  •    Facilita a manutenção preventiva, prevenindo falhas inesperadas.
  •    Monitora constantemente bombas, válvulas e outros equipamentos, garantindo operações contínuas e confiáveis.

Lembrando que a não monitorização dessa estação de esgoto não apenas compromete a eficiência operacional, mas também pode resultar em impactos ambientais significativos e custos elevados para reparos emergenciais.

Temos uma variedade de equipamentos especializados que desempenham papéis essenciais na coleta, transmissão e análise de dados dessas estações. Aqui estão alguns dos equipamentos comumente utilizados para a monitoria de esgoto:

1. Sensores de Nível e Vazão:

  •    Instalados em estações de bombeamento e ao longo das tubulações.
  •    Medem os níveis de esgoto e a vazão, garantindo o controle do fluxo e evitando transbordamentos.

2. Sensores de Qualidade da Água:

  •    Dispositivos que avaliam parâmetros como pH, concentração de sólidos suspensos, entre outros.
  •    Essenciais para garantir que os padrões ambientais sejam rigorosamente atendidos.

3. Sistemas de Controle Remoto:

  •    Permitem a operação remota de válvulas, bombas e outros equipamentos.
  •    Contribuem para ajustar o fluxo de esgoto com base nas condições em tempo real.

4. Redes de Comunicação Sem Fio:

  •    Utilizam tecnologias sem fio, como redes celulares, satélites ou rádio.
  •    Transmitem dados do sistema de esgoto para os centros de controle, mesmo em áreas remotas.

5. Sistemas de Gerenciamento de Dados:

  •    Plataformas que coletam, armazenam e analisam dados de telemetria.
  •    Auxiliam na interpretação dos dados e na tomada de decisões informadas.

6. Câmeras de Inspeção Remota:

  •    Dispositivos que possibilitam a inspeção visual de tubulações e estruturas remotamente.
  •    Identificam obstruções, danos ou outras questões visuais que podem impactar o sistema.

7. Alarmes Automatizados:

  •    Configuração de sistemas de alerta automático que notificam operadores ou autoridades quando são detectados problemas críticos no sistema.
  •    Garantem uma resposta rápida a situações emergenciais.

A combinação desses elementos forma um sistema robusto, capaz de monitorar, gerenciar e otimizar as operações de sistemas de esgoto de maneira eficaz. Conseguimos realizar nosso trabalho de telemetria em diversas entidades, incluindo agências de saneamento ambiental, companhias de água e esgoto, departamentos de obras públicas, empresas de engenharia ambiental, indústrias, gestores de instalações e até mesmo condomínios residenciais e comerciais.

Ao encerrar, queremos lembrar a todos que a situação do saneamento no Brasil é mais do que uma estatística preocupante; é uma realidade que afeta diretamente a vida de milhões. Na Ecometria, não oferecemos apenas soluções técnicas, mas um caminho para superar os desafios diários que a falta de saneamento impõe. Seu esgoto não deveria ser apenas um problema, mas uma oportunidade para transformar a realidade. Entre em contato conosco em (11) 4305-9004 ou comercial@ecometria.eco.br e permita-nos ser a resposta que você precisa.

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Telemetria em Gás: Evitando Desperdícios e Riscos.

Você já se perguntou sobre a importância de monitorar o gás, seja ele natural, GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) ou de outra forma, em nossas vidas e negócios? Os vazamentos de gás não são apenas uma preocupação cotidiana, mas também representam perigos, custos elevados e ameaças ao meio ambiente. Portanto, é fundamental adotar precauções com esse recurso valioso, e é aí que a telemetria entra como uma solução inteligente.

A telemetria em gás coleta informações cruciais e oferece controle total de forma remota. Imagine poder monitorar não apenas o consumo de gás, mas também detectar vazamentos e garantir a qualidade em tempo real. Neste artigo, exploraremos como a telemetria está transformando a maneira como gerenciamos esse recurso essencial para nossas vidas e negócios. Continue lendo para descobrir mais!

Aplicações da Tecnologia de Gás Monitorado:

A tecnologia de monitoramento de gás é uma solução versátil que abrange diversas áreas. Ela vai muito além da detecção de vazamentos. Imagine poder acompanhar o gás em toda a sua jornada, desde o local de produção até a distribuição, garantindo qualidade em cada etapa. Além disso, essa tecnologia melhora significativamente a segurança industrial, reduzindo riscos em ambientes onde desempenha um papel essencial. Com essa tecnologia, a gestão desse recurso se torna mais eficiente, segura e amigável ao meio ambiente.

Setores que se Beneficiam da Telemetria:

A telemetria em gás é uma solução universal que não conhece fronteiras. Desde a indústria de energia, onde a precisão e o monitoramento constante são cruciais, até o transporte de alimentos, onde a qualidade do gás é vital para a conservação de produtos perecíveis, inúmeras empresas estão colhendo os benefícios dessa tecnologia inovadora. A telemetria está transformando a maneira como os setores operam, proporcionando eficiência e segurança em um nível sem precedentes.

Os Malefícios da Falta de Controle de Telemetria em Gás:

A ausência de um sistema eficaz de monitorização pode acarretar sérios riscos e prejuízos. Vazamentos não detectados podem levar a acidentes perigosos, como explosões catastróficas, incêndios e danos a propriedades. Além disso, a falta de monitoramento constante pode resultar em desperdícios de recursos preciosos e descumprimento de regulamentações governamentais. Garantir que o gás seja gerenciado com eficiência e segurança é essencial para proteger sua empresa, seus ativos e o meio ambiente.

ECOMETRIA: Excelência em Telemetria.

Agora que você está ciente dos riscos associados à falta de telemetria em gás, é fundamental encontrar a solução certa para proteger sua empresa contra esses perigos iminentes. A ECOMETRIA é a resposta para todas as suas necessidades de telemetria. Nossa gama de serviços é projetada para oferecer soluções personalizadas e completas, garantindo que você esteja no controle, evitando riscos, ao mesmo tempo, em que maximiza a eficiência. 

Temos:

– Telemetria via WEB: Tenha o controle em suas mãos, com acesso remoto e informações em tempo real sobre o gás, garantindo que você esteja sempre no comando.

– GIS (Georeferenciamento): Mapeie e gerencie eficientemente seus ativos relacionados ao gás, permitindo uma visão completa do seu sistema.

– Gestão de Indicadores (KPIs): Analise dados e tome decisões informadas para otimizar suas operações, melhorando a eficiência e reduzindo custos.

– Comunicação M2M / IoT: Mantenha seus dispositivos de telemetria sempre online, garantindo que você nunca perca informações cruciais.

– Sistemas WEB e serviços de mensagens: Fique atualizado com alertas por e-mail e SMS, permitindo ação imediata para evitar problemas potenciais.

A ECOMETRIA combina expertise em automação, hardware e software para fornecer uma solução completa e personalizada às suas necessidades específicas. **NÃO PERCA TEMPO!** Entre em contato com nossa equipe comercial para obter informações detalhadas.

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Eficiência Hídrica: Sua Empresa e a Outorga do DAEE

Em um mundo cada vez mais consciente da gestão responsável dos recursos naturais, as organizações em São Paulo devem reconhecer a importância da autorização concedida pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). Neste artigo, exploraremos por que algumas empresas necessitam dessa aprovação e como a tecnologia pode aprimorar esse processo.

Outorga do DAEE: O Que É e Quem Precisa?

A autorização do DAEE é emitida pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica e permite que as organizações de São Paulo utilizem recursos hídricos, como rios e represas, em suas operações. Ela desempenha um papel vital na gestão responsável dos recursos naturais e na preservação do meio ambiente. No entanto, a necessidade de obter essa autorização não se aplica universalmente.

A determinação de quem precisa da outorga depende de vários fatores. Em primeiro lugar, a natureza das atividades da empresa é um fator crucial. Estabelecimentos que realizam captação direta de água para processos industriais, irrigação agrícola ou fornecimento de água para comunidades geralmente necessitam da outorga. Além disso, a quantidade de água que esses locais pretendem utilizar também é levada em consideração. Grandes consumidores desse recurso natural provavelmente terão que buscar essa autorização.

Vale ressaltar que as regulamentações específicas podem variar de acordo com a localização da organização e as diretrizes do DAEE. Portanto, é essencial que todos os empresários compreendam as regras locais e consultem as autoridades competentes para determinar se a outorga do DAEE é necessária para suas operações. Isso não apenas assegura a conformidade legal, mas também contribui para a gestão sustentável dos recursos hídricos, um compromisso cada vez mais valorizado em nossa sociedade.

Eficiência Hídrica com Tecnologia de Telemetria.

É aqui que a tecnologia de telemetria desempenha um papel crucial, através da coleta de dados em tempo real, é possível monitorar com precisão o consumo de água e garantir a conformidade regulatória. Ela  permite otimizar o uso da água, reduzir custos operacionais e minimizar o impacto ambiental. Além disso, simplifica a documentação necessária para solicitar a outorga do DAEE, caso seja comprovado após esses monitoramentos e estudos, que seja necessário a solicitação dessa autorização, fornecendo dados detalhados sobre o uso responsável da água.

A Ecometria é a escolha perfeita. 

Para organizações que buscam uma abordagem completa e integrada para a gestão de recursos hídricos, a Ecometria é a parceira ideal. O que nos torna uma escolha diferenciada é a nossa capacidade de personalizar soluções para atender às necessidades específicas da sua empresa. Não acreditamos em soluções de tamanho único. Em vez disso, trabalhamos em estreita colaboração com você, compreendendo seus objetivos, desafios e metas, e então projetamos e implementamos fórmulas de telemetria que se alinham perfeitamente com a sua visão.

A nossa expertise em telemetria e gestão de processos simplifica a conformidade regulatória, tornando o processo de solicitação e manutenção da outorga do DAEE mais eficiente e menos complexo. Além disso, nossas fórmulas personalizadas permitem otimizar a eficiência operacional, identificando oportunidades de economia de recursos hídricos e, ao mesmo tempo, reduzir custos operacionais.

As nossas soluções incluem telemetria avançada, telemedição e telecomando, que possibilitam o monitoramento em tempo real do consumo de água, além de facilitar a gestão e controle eficazes dos recursos hídricos. Fornecemos hardware de qualidade, como macromedidores, equipamentos homologados e dispositivos de medição precisos, que garantem medições confiáveis e ajudam as organizações a cumprir regulamentações e metas de sustentabilidade.

Ao escolher a Ecometria como parceira, sua empresa investe em eficiência operacional, conformidade regulatória e sustentabilidade. Contate-nos hoje para descobrir como as nossas soluções podem beneficiar o seu negócio.

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DAEE: Guardião da Água e Energia em São Paulo

Conheça o papel fundamental do Departamento de Águas e Energia Elétrica.

Você já parou para pensar sobre como a água e energia, para chegar na sua empresa ou ser utilizada por ela, seguem regras essenciais que sustentam o funcionamento de São Paulo?. Essas duas facetas cruciais da vida moderna, água e energia, estão interligadas em um sistema complexo que envolve captação, tratamento, distribuição e geração. E para garantir que esses recursos fundamentais cheguem de forma segura e eficiente às empresas, assim como às casas e indústrias, é necessário um conjunto de diretrizes rigorosas e uma gestão cuidadosa.

O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), ao longo de sua evolução, desempenha um papel vital na supervisão e regulamentação dessas operações. Desde o abastecimento de água potável até a produção de energia limpa por meio de usinas hidrelétricas, digamos que seria o guardião desses recursos essenciais. Mas sua influência vai além disso; o departamento também exerce uma poderosa influência na esfera ambiental, definindo padrões para a preservação de nossos ecossistemas e a redução do impacto das atividades humanas.

Empresas de São Paulo, que buscam operar de maneira sustentável e conforme as leis ambientais, precisam estar cientes das diretrizes e regulamentos estabelecidos pelo DAEE. Isso engloba a gestão adequada de resíduos líquidos, práticas responsáveis de uso dos recursos hídricos e ações de prevenção da poluição. Por motivos de serem aplicados uma variedade de penalidades, dependendo da natureza da infração e das leis vigentes. Essas penalidades podem incluir multas de valor variável, destinadas a indivíduos, empresas ou entidades que violem as leis e regulamentos relacionados à gestão de recursos hídricos e energéticos. 

Além disso, o DAEE tem a autoridade para impor embargos em obras ou atividades que estejam em desacordo com as regulamentações, forçando a interrupção imediata das atividades até que as irregularidades sejam corrigidas. Em casos mais graves de violações das leis e regulamentos, eles podem suspender licenças e autorizações de empresas ou indivíduos que atuam no setor de água e energia elétrica, o que pode afetar significativamente suas operações. Em situações mais sérias, o departamento pode recorrer a medidas legais, como ações judiciais, para responsabilizar os infratores e garantir o cumprimento das regulamentações. Essas ações variam em gravidade e podem ser aplicadas segundo a avaliação das circunstâncias específicas de cada caso.

Garantir o cumprimento das regulamentações pode ser um desafio complexo, dado o ambiente dinâmico das operações empresariais. No entanto, empresas de São Paulo têm uma aliada valiosa na busca pela conformidade e eficiência: a ECOMETRIA. Nossa empresa inovadora é especializada em soluções sustentáveis e inteligentes de telemetria e gestão de processos, atuando principalmente nas áreas de Indústria, Saneamento, Energia, Gás, Ambiental e Agronegócio. Temos um sistema completo de telemetria via WEB, GIS (Georeferenciamento), Gestão de Indicadores (KPIs) e comunicação M2M / IoT, permitindo que monitorem e otimizem seus recursos hídricos e energéticos em tempo real.

Ao colaborar conosco, podem evitar as penalidades e multas do DAEE, mantendo-se conforme as regulamentações de forma eficiente e econômica. Com uma equipe experiente e uma gama de serviços que inclui consultoria, implantação de equipamentos, monitoramento 24/7, e soluções completas de telemetria, oferecemos a tecnologia necessária para garantir um futuro mais sustentável para São Paulo, onde o sucesso empresarial coexiste harmoniosamente com a preservação de nossos recursos preciosos. Em suma, o Departamento de Águas e Energia Elétrica desempenha um papel crítico na supervisão e regulamentação das operações relacionadas à água e energia em São Paulo. Para as empresas que buscam operar de maneira responsável e conforme as leis ambientais rigorosas do DAEE, é imperativo não apenas entender, mas também implementar medidas eficazes de conformidade.

Como podemos auxiliar?

É nesse cenário que a ECOMETRIA se destaca como uma empresa inovadora e parceira confiável. Com soluções avançadas de telemetria e gestão de processos, capacitamos as empresas a evitar penalidades e multas, seguindo todas as regulamentações de maneira eficiente. Para melhores informações (clique aqui) e veja nosso ebook, que está disponível em nosso site, sobre toda questão de penalidades do DAEE.

Quer saber mais? entre em contato conosco!

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O Mercado Livre de Energia Elétrica no Brasil e o seu potencial impacto nas contas de luz a partir de 2024

A partir de 2024, as empresas brasileiras terão a oportunidade de economizar significativamente em suas despesas com energia elétrica, pelo Mercado Livre de Energia. Entretanto, para aqueles que continuarem comprando energia das distribuidoras tradicionais, é possível que as contas de luz aumentem.

A abertura do mercado livre de energia elétrica no Brasil foi instituída em agosto de 1998, permitindo que consumidores do mercado de alta tensão pudessem adquirir energia elétrica de qualquer fornecedor. Atualmente, esse modelo atende a mais de 34.000 unidades consumidoras, representadas por mais de 12.000 empresas que compram mais de 60% de sua energia diretamente de comercializadores. Nesse ambiente, os consumidores têm a liberdade de escolher seus fornecedores, negociando preços, prazos, volumes e formas de pagamento diretamente com as geradoras ou comercializadoras. Esse mercado é conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL).

No entanto, uma mudança significativa está prevista para 2024, onde as distribuidoras de energia elétrica podem perder cerca de 5.301 clientes, equivalentes a 1% de seu mercado. Isso ocorrerá devido à migração de consumidores conectados em alta tensão, como comércios e indústrias, para o mercado livre de energia. Essa estimativa é fornecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e representa a migração de clientes que consomem um total de 279,4 gigawatts-hora (GWh) de energia por mês. Esse consumo compreende 1% da demanda mensal de energia dos consumidores no mercado “cativo” ou “regulado”, que estão restritos a comprar energia apenas da distribuidora local.

Uma das principais vantagens é a redução nos custos de aquisição de energia. De acordo com um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), estima-se que a tarifa possa diminuir entre 15% a 20% para aqueles que migrarem para o mercado livre a partir de 2024. No entanto, para os consumidores que permanecerem no mercado cativo, como as residências, as contas de luz podem aumentar. Isso ocorre devido à diminuição do número de consumidores no mercado cativo, o que leva a um aumento proporcional nos custos de energia. As distribuidoras precisarão encontrar maneiras de cobrir suas despesas.

Conforme a regulamentação atual, todos os consumidores em alta tensão, acima de 2,3 quilovolts (kV), terão permissão para contratar energia no mercado livre a partir de janeiro de 2024. Isso significa que eles poderão adquirir energia de comercializadores a preços negociados. No entanto, consumidores em baixa tensão, como residências e áreas rurais, ainda comprarão energia da distribuidora local. Para iniciar o processo de migração, o consumidor precisa notificar sua distribuidora com pelo menos 6 meses de antecedência em relação ao término do contrato anual de prestação de serviços.

Além disso, a partir de janeiro, os consumidores elegíveis para migrar precisarão fazê-lo por meio de uma comercializadora varejista. Essa empresa atuará como representante junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pela gestão da compra e venda de energia no mercado livre.

Nesta mudança, para os consumidores que não têm a flexibilidade do Mercado Livre de Energia, é crucial explorar alternativas para otimizar o uso de energia elétrica. Uma dessas alternativas é a implementação da telemetria, um sistema de monitoramento em tempo real que oferece dados detalhados sobre o consumo de energia. Ao adotar a telemetria em suas instalações, você estará no controle total do seu consumo de energia. Isso não apenas ajuda a identificar áreas de desperdício e ineficiência, mas também permite tomar medidas proativas para reduzir os custos de eletricidade.

Agora para as empresas que fazem uso do Mercado Livre de Energia frequentemente implementam sistemas de telemetria para monitorar e medir seu consumo de energia elétrica de forma precisa. Isso ajuda a gerenciar o uso de energia de maneira eficaz, otimizar o consumo e tomar decisões informadas sobre compra e alocação de energia. Monitorar o consumo de energia com precisão ajuda a garantir que seja cumprido os termos de contratos e evitando penalidades por excesso de consumo ou outros desvios.

Em suma, o Mercado Livre de Energia traz oportunidades de economia, mas também desafios para os consumidores de energia no Brasil. Aqueles que se prepararem e adotarem práticas eficientes de consumo estarão em melhor posição para aproveitar os benefícios desse mercado em evolução. Portanto, é fundamental estar atento às mudanças e buscar soluções inteligentes para gerenciar o consumo de energia de maneira eficaz

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Ribeirão Preto investe em sustentabilidade hídrica com o uso de Água de Reuso

Nos dias atuais, Ribeirão Preto desfruta de um sistema de abastecimento de água potável que atende integralmente às necessidades da população, sendo provida em sua totalidade pelo Aquífero Guarani. Essa água, além de ser utilizada para o consumo humano, desempenha um papel fundamental em todas as atividades urbanas.

No entanto, um marco importante na busca por maior sustentabilidade hídrica foi alcançado após a aprovação do Projeto de Lei nº 45/2023, proposto pelo governo municipal. Esse projeto estabelece diretrizes para a implementação do uso de água de reuso em Ribeirão Preto, promovendo a regulamentação e a conscientização quanto à sua utilização. Embora o reuso da água esteja em fase de regulamentação, prevê-se sua aplicação em setores cruciais como a construção civil, a indústria e os serviços públicos.

É importante ressaltar que a água de reuso, embora não seja potável, é uma fonte de água limpa e segura. Por essa razão, pode ser aproveitada em diversas atividades, como a manutenção de vias públicas, a desobstrução de galerias de águas pluviais e esgoto, a construção civil, a limpeza industrial e a irrigação de áreas verdes, praças e jardins.

Anteriormente, após passar pelo tratamento necessário, a água utilizada na cidade era devolvida aos rios. Entretanto, com essa mudança regulatória, a mesma empresa responsável pelo tratamento de esgoto agora poderá disponibilizar essa água de reuso. Além disso, os custos relacionados ao processo e à distribuição da água de reuso serão de sua responsabilidade.

A expectativa é que a adoção da água de reuso contribua significativamente para a redução do desperdício em Ribeirão Preto. No entanto, é importante lembrar que essa medida, embora fundamental, não é a única necessária, uma vez que os vazamentos na rede pública representam a maior fonte de desperdício. 

Ribeirão Preto serve como um exemplo positivo nacional em relação ao tratamento de esgoto, mas enfrenta um desafio considerável com vazamentos de água. Aproximadamente quatro em cada dez litros extraídos do Aquífero Guarani se perdem na rede de distribuição (Dados captados pelo Daerp), frequentemente devido a ligações clandestinas, equipamentos de medição desatualizados e, principalmente, vazamentos na rede de abastecimento. 

Deveria ser crucial que as organizações ou redes públicas monitorem constantemente suas infraestruturas para detectar vazamentos sutis e, consequentemente, evitar desperdícios significativos de água. Além disso, investir em tecnologias de detecção de vazamentos em tempo real e em sistemas de telemetria avançados não apenas aprimora a eficiência operacional, mas também desempenha um papel fundamental na preservação desse recurso vital. Afinal, estamos testemunhando a perda de água potável de forma desnecessária e sem beneficiar ninguém, quando cada gota deve ser valorizada e utilizada de maneira responsável.

Em meio a esse importante passo em direção à sustentabilidade hídrica, a cidade demonstra seu compromisso em enfrentar os desafios relacionados à gestão da água de forma proativa. Com a implementação do reuso de água, irão não apenas preservar seus recursos hídricos, mas também contribuir para a conscientização sobre a importância de conservar e utilizar os recursos naturais de forma responsável. A jornada rumo à eficiência hídrica está em pleno andamento, e Ribeirão Preto está pavimentando o caminho para um futuro mais sustentável e consciente em relação à água.

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O Crescente Desperdício de Água no Brasil e Suas Implicações.

Em pleno ano de 2023, a problemática do desperdício de água persiste no Brasil, conforme revelam as últimas informações fornecidas pelo Instituto Trata Brasil. Essa análise aponta para uma realidade alarmante: o volume de água que se perde devido a vazamentos é tão expressivo que, se fosse devidamente preservado, poderia abastecer cerca de 30% da população brasileira por um ano inteiro.

No ano de 2015, aproximadamente 36,7% da água potável produzida no país foi perdida durante a distribuição. No entanto, a situação se agravou, atingindo alarmantes 40,3% de perdas nos anos recentes. Essas perdas incluem vazamentos visíveis, como canos estourados em vias públicas e perdas invisíveis, ocorrendo nos sistemas de encanamento subterrâneo. Apesar do aumento das campanhas de conscientização sobre o uso responsável da água, o alto consumo e desperdício permanecem preocupantes. Dos 100 litros de água tratada no Brasil, apenas 63 litros são efetivamente utilizados, enquanto os 37 litros restantes são desperdiçados devido a vazamentos, ligações clandestinas, medições inadequadas e até mesmo roubos.

Ao examinarmos minuciosamente as atividades que têm o maior consumo de água no cenário global e no contexto brasileiro, é evidente que diversas atividades socioeconômicas utilizam de forma ainda mais significativa os recursos hídricos. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a agricultura e pecuária emergem como as principais protagonistas no que se refere ao uso da água.

De acordo com um relatório da Agência Nacional de Águas (ANA), a agricultura representa uma significativa parcela de 72% no uso de recursos hídricos no Brasil, com a irrigação agrícola sendo um dos principais consumidores desse recurso, essencial para a produção de alimentos e pecuária. No entanto, cerca de metade da água utilizada na irrigação das plantações se perde devido à evaporação, enquanto a contaminação dos lençóis freáticos por agrotóxicos e produtos agrícolas prejudica a qualidade da água. O desafio enfrentado pela agricultura atualmente é encontrar formas de aumentar a produção de alimentos sem agravar os impactos ambientais, com estudos indicando medidas como o uso de sensores de solo para otimizar a irrigação e reduzir o consumo de água em até 20%.

As indústrias, responsáveis por 7% do consumo total de água no Brasil (equivalente a 1161 metros cúbicos por segundo), apresentam um notável potencial de crescimento em comparação com outros países, apesar de seu uso atual ser menor que nos setores agrícola e urbano. Esta perspectiva ressalta a necessidade de adotar medidas eficazes para conter o consumo excessivo de água não apenas em residências e estabelecimentos comerciais, mas também nos setores primário e secundário da economia. Nesse sentido, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços firmaram um acordo de cooperação de dois anos, visando à redução do desperdício de água por meio de ações como o uso racional e reuso de água, compartilhamento de dados e treinamento para o pessoal da indústria.

O abastecimento urbano assume uma parcela significativa, correspondendo a 9% do consumo de água no Brasil. O crescimento constante da população tem elevado tanto a demanda quanto o desperdício de água. Comportamentos inadequados, como deixar torneiras abertas indevidamente, tomar banhos prolongados, utilizar mangueiras sem necessidade, lavar excessivamente calçadas e escovar os dentes com a torneira aberta, contribuem diretamente para o desperdício desse recurso essencial. Muitas redes de abastecimento e distribuição de água no Brasil são precárias e necessitam de investimentos significativos para garantir o abastecimento adequado. Segundo a ANA, 55% dos municípios, que representam 73% do consumo de água no país, precisam de investimentos urgentes no valor aproximado de R$ 22,2 bilhões.

Portanto, fica evidente que em 2023, o problema do desperdício de água permanece uma preocupação crítica em nosso país. Cada gota de água é inestimável e, para enfrentar essa ameaça crescente, é imperativo que nossos líderes governamentais e empresas de abastecimento de água coloquem este assunto como prioridade. Isso inclui a implementação de medidas rigorosas de fiscalização para identificar e combater vazamentos e furtos, a promoção de campanhas de conscientização para sensibilizar a população e investimentos significativos em infraestrutura e tecnologia, como sensores de monitoramento. Essas ações são fundamentais para enfrentar o desafio em constante crescimento do desperdício de água no Brasil, assegurando um uso mais eficiente deste recurso vital, tanto para as gerações atuais quanto para as futuras.

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Maximizando Recursos Hídricos com a Telemetria em Poços de Água

Maximizando Recursos Hídricos com a Telemetria em Poços de Água

A água subterrânea, um tesouro escondido sob nossos pés, é um recurso vital para comunidades em todo o Brasil.

Um estudo revelador, conduzido em 2018, apresentou uma visão crítica sobre a dependência hídrica dos municípios brasileiros. De acordo com os resultados desse estudo, nada menos que 52% dos municípios do país confiam, de maneira total (36%) ou parcial (16%), no suprimento proveniente das águas subterrâneas para garantir suas necessidades de abastecimento de água. Essa estatística chama a atenção para a notável interconexão entre a vida urbana e os recursos aquáticos subterrâneos, uma conexão muitas vezes subestimada.

A complexidade desse cenário torna-se ainda mais evidente quando se observa o impacto diferenciado nos municípios de diferentes tamanhos. Nas pequenas cidades, com populações inferiores a 10 mil habitantes, a dependência das águas subterrâneas assume proporções ainda mais significativas. De fato, em 48% dessas comunidades de menor porte, a exploração das águas subterrâneas emerge como a única opção viável para atender às demandas de água da população local. Isso ressalta a necessidade de um gerenciamento cuidadoso e sustentável desses recursos essenciais, particularmente nas áreas menos povoadas e mais vulneráveis.

Contudo, a verdadeira importância da criação  de poços se torna ainda mais evidente diante dos desafios hídricos complexos que o Brasil enfrentou, sobretudo em momentos de severas secas e estiagens prolongadas. Entre os anos de 2013 e 2017, um período marcado pela escassez de recursos hídricos, a situação se agravou consideravelmente, impactando quase metade dos municípios do país, um total expressivo de 2.706 cidades, conforme registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É notável como a água subterrânea emergiu como um recurso vital para mitigar os efeitos dessas crises hídricas. Um exemplo ilustrativo é o caso de São Paulo em 2014, quando a cidade enfrentou uma crise aguda. Nesse contexto desafiador, o Departamento de Água e Esgoto (DAEE) emitiu um aumento notável de 17% nas licenças para perfuração de poços artesianos, em comparação ao ano anterior. Isso reflete a crescente busca por soluções sustentáveis, incluindo a exploração das águas subterrâneas.

A resposta a esses desafios reside na telemetria em poços de água, uma inovação que oferece controle e eficiência incomparáveis. A telemetria não apenas monitora os níveis de água, pressão e qualidade em tempo real, como também identifica vazamentos e ineficiências de forma proativa. Além disso, permite decisões embasadas e respostas rápidas a emergências, preservando recursos e garantindo o fornecimento contínuo.

Em um futuro onde a água é um recurso cada vez mais escasso, a telemetria emerge como uma ferramenta estratégica e crucial. Ela não só maximiza o uso das águas subterrâneas, mas também assegura a sustentabilidade ambiental e a disponibilidade de água para as gerações vindouras. A telemetria em poços de água é a chave para desbloquear o potencial inexplorado sob nossos pés e assegurar um futuro hídrico mais resiliente e seguro.