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Saneamento Inteligente: Como a Telemetria pode Resolver seus Problemas de Esgoto

Muitos já sabem que o Brasil enfrenta uma crise de desperdício de água alarmante, com 40,3% de perdas na água tratada. Aliás, discutimos sobre esse problema em nosso blog (link do blog). No entanto, você sabia que mais da metade da população brasileira enfrenta desafios no acesso à coleta de esgoto, e apenas 38% do esgoto é tratado adequadamente? Diante dessa realidade crítica, a implementação da telemetria nos sistemas de esgoto surge como uma solução inovadora para aprimorar a eficiência operacional e otimizar a gestão desses recursos essenciais.

Em municípios sem sistemas de telemetria, a detecção de falhas nos esgotos muitas vezes depende da população, tornando o processo vulnerável de uma abordagem manual e reativa, sendo nem sempre eficiente, resultando em atrasos na resposta a problemas operacionais, o que pode levar a consequências ambientais e de saúde pública. A telemetria entra como uma ferramenta essencial, permitindo o acompanhamento em tempo real e à distância de parâmetros críticos, tais como nível de esgoto, vazão, qualidade da água e condição dos equipamentos.

Neste cenário desafiador, a Ecometria surge como uma aliada estratégica na jornada da telemetria para o saneamento. Especializada em soluções sustentáveis e inteligência de gestão, oferecemos um conjunto abrangente de ferramentas avançadas de telemetria, telemedição e telecomando. Com expertise em automação, hardware, softwares e comunicação, adotamos um modelo totalmente SAAS, proporcionando controle superior e maior visibilidade das operações.

A Ecometria em seu sistema de esgoto desempenhará um papel fundamental ao monitorar uma gama essencial de parâmetros, garantindo a eficácia operacional e a prevenção de possíveis problemas. Aqui estão alguns dos parâmetros cruciais monitorados:

1. Nível de Esgoto:

  •    Evita transbordamentos e falhas no sistema.
  •    Possibilita uma gestão proativa para impedir situações críticas.

2. Vazão:

  •    Otimiza o funcionamento do sistema, assegurando um fluxo adequado.
  •    Evita congestionamentos e garante a eficiência do transporte de esgoto.

3. Qualidade da Água:

  •    Garante a conformidade com rigorosos padrões ambientais.
  •    Avalia parâmetros como pH, concentração de sólidos suspensos e outros para preservar a qualidade ambiental.

4. Condição dos Equipamentos:

  •    Facilita a manutenção preventiva, prevenindo falhas inesperadas.
  •    Monitora constantemente bombas, válvulas e outros equipamentos, garantindo operações contínuas e confiáveis.

Lembrando que a não monitorização dessa estação de esgoto não apenas compromete a eficiência operacional, mas também pode resultar em impactos ambientais significativos e custos elevados para reparos emergenciais.

Temos uma variedade de equipamentos especializados que desempenham papéis essenciais na coleta, transmissão e análise de dados dessas estações. Aqui estão alguns dos equipamentos comumente utilizados para a monitoria de esgoto:

1. Sensores de Nível e Vazão:

  •    Instalados em estações de bombeamento e ao longo das tubulações.
  •    Medem os níveis de esgoto e a vazão, garantindo o controle do fluxo e evitando transbordamentos.

2. Sensores de Qualidade da Água:

  •    Dispositivos que avaliam parâmetros como pH, concentração de sólidos suspensos, entre outros.
  •    Essenciais para garantir que os padrões ambientais sejam rigorosamente atendidos.

3. Sistemas de Controle Remoto:

  •    Permitem a operação remota de válvulas, bombas e outros equipamentos.
  •    Contribuem para ajustar o fluxo de esgoto com base nas condições em tempo real.

4. Redes de Comunicação Sem Fio:

  •    Utilizam tecnologias sem fio, como redes celulares, satélites ou rádio.
  •    Transmitem dados do sistema de esgoto para os centros de controle, mesmo em áreas remotas.

5. Sistemas de Gerenciamento de Dados:

  •    Plataformas que coletam, armazenam e analisam dados de telemetria.
  •    Auxiliam na interpretação dos dados e na tomada de decisões informadas.

6. Câmeras de Inspeção Remota:

  •    Dispositivos que possibilitam a inspeção visual de tubulações e estruturas remotamente.
  •    Identificam obstruções, danos ou outras questões visuais que podem impactar o sistema.

7. Alarmes Automatizados:

  •    Configuração de sistemas de alerta automático que notificam operadores ou autoridades quando são detectados problemas críticos no sistema.
  •    Garantem uma resposta rápida a situações emergenciais.

A combinação desses elementos forma um sistema robusto, capaz de monitorar, gerenciar e otimizar as operações de sistemas de esgoto de maneira eficaz. Conseguimos realizar nosso trabalho de telemetria em diversas entidades, incluindo agências de saneamento ambiental, companhias de água e esgoto, departamentos de obras públicas, empresas de engenharia ambiental, indústrias, gestores de instalações e até mesmo condomínios residenciais e comerciais.

Ao encerrar, queremos lembrar a todos que a situação do saneamento no Brasil é mais do que uma estatística preocupante; é uma realidade que afeta diretamente a vida de milhões. Na Ecometria, não oferecemos apenas soluções técnicas, mas um caminho para superar os desafios diários que a falta de saneamento impõe. Seu esgoto não deveria ser apenas um problema, mas uma oportunidade para transformar a realidade. Entre em contato conosco em (11) 4305-9004 ou comercial@ecometria.eco.br e permita-nos ser a resposta que você precisa.

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Eficiência Hídrica: Sua Empresa e a Outorga do DAEE

Em um mundo cada vez mais consciente da gestão responsável dos recursos naturais, as organizações em São Paulo devem reconhecer a importância da autorização concedida pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). Neste artigo, exploraremos por que algumas empresas necessitam dessa aprovação e como a tecnologia pode aprimorar esse processo.

Outorga do DAEE: O Que É e Quem Precisa?

A autorização do DAEE é emitida pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica e permite que as organizações de São Paulo utilizem recursos hídricos, como rios e represas, em suas operações. Ela desempenha um papel vital na gestão responsável dos recursos naturais e na preservação do meio ambiente. No entanto, a necessidade de obter essa autorização não se aplica universalmente.

A determinação de quem precisa da outorga depende de vários fatores. Em primeiro lugar, a natureza das atividades da empresa é um fator crucial. Estabelecimentos que realizam captação direta de água para processos industriais, irrigação agrícola ou fornecimento de água para comunidades geralmente necessitam da outorga. Além disso, a quantidade de água que esses locais pretendem utilizar também é levada em consideração. Grandes consumidores desse recurso natural provavelmente terão que buscar essa autorização.

Vale ressaltar que as regulamentações específicas podem variar de acordo com a localização da organização e as diretrizes do DAEE. Portanto, é essencial que todos os empresários compreendam as regras locais e consultem as autoridades competentes para determinar se a outorga do DAEE é necessária para suas operações. Isso não apenas assegura a conformidade legal, mas também contribui para a gestão sustentável dos recursos hídricos, um compromisso cada vez mais valorizado em nossa sociedade.

Eficiência Hídrica com Tecnologia de Telemetria.

É aqui que a tecnologia de telemetria desempenha um papel crucial, através da coleta de dados em tempo real, é possível monitorar com precisão o consumo de água e garantir a conformidade regulatória. Ela  permite otimizar o uso da água, reduzir custos operacionais e minimizar o impacto ambiental. Além disso, simplifica a documentação necessária para solicitar a outorga do DAEE, caso seja comprovado após esses monitoramentos e estudos, que seja necessário a solicitação dessa autorização, fornecendo dados detalhados sobre o uso responsável da água.

A Ecometria é a escolha perfeita. 

Para organizações que buscam uma abordagem completa e integrada para a gestão de recursos hídricos, a Ecometria é a parceira ideal. O que nos torna uma escolha diferenciada é a nossa capacidade de personalizar soluções para atender às necessidades específicas da sua empresa. Não acreditamos em soluções de tamanho único. Em vez disso, trabalhamos em estreita colaboração com você, compreendendo seus objetivos, desafios e metas, e então projetamos e implementamos fórmulas de telemetria que se alinham perfeitamente com a sua visão.

A nossa expertise em telemetria e gestão de processos simplifica a conformidade regulatória, tornando o processo de solicitação e manutenção da outorga do DAEE mais eficiente e menos complexo. Além disso, nossas fórmulas personalizadas permitem otimizar a eficiência operacional, identificando oportunidades de economia de recursos hídricos e, ao mesmo tempo, reduzir custos operacionais.

As nossas soluções incluem telemetria avançada, telemedição e telecomando, que possibilitam o monitoramento em tempo real do consumo de água, além de facilitar a gestão e controle eficazes dos recursos hídricos. Fornecemos hardware de qualidade, como macromedidores, equipamentos homologados e dispositivos de medição precisos, que garantem medições confiáveis e ajudam as organizações a cumprir regulamentações e metas de sustentabilidade.

Ao escolher a Ecometria como parceira, sua empresa investe em eficiência operacional, conformidade regulatória e sustentabilidade. Contate-nos hoje para descobrir como as nossas soluções podem beneficiar o seu negócio.

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DAEE: Guardião da Água e Energia em São Paulo

Conheça o papel fundamental do Departamento de Águas e Energia Elétrica.

Você já parou para pensar sobre como a água e energia, para chegar na sua empresa ou ser utilizada por ela, seguem regras essenciais que sustentam o funcionamento de São Paulo?. Essas duas facetas cruciais da vida moderna, água e energia, estão interligadas em um sistema complexo que envolve captação, tratamento, distribuição e geração. E para garantir que esses recursos fundamentais cheguem de forma segura e eficiente às empresas, assim como às casas e indústrias, é necessário um conjunto de diretrizes rigorosas e uma gestão cuidadosa.

O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), ao longo de sua evolução, desempenha um papel vital na supervisão e regulamentação dessas operações. Desde o abastecimento de água potável até a produção de energia limpa por meio de usinas hidrelétricas, digamos que seria o guardião desses recursos essenciais. Mas sua influência vai além disso; o departamento também exerce uma poderosa influência na esfera ambiental, definindo padrões para a preservação de nossos ecossistemas e a redução do impacto das atividades humanas.

Empresas de São Paulo, que buscam operar de maneira sustentável e conforme as leis ambientais, precisam estar cientes das diretrizes e regulamentos estabelecidos pelo DAEE. Isso engloba a gestão adequada de resíduos líquidos, práticas responsáveis de uso dos recursos hídricos e ações de prevenção da poluição. Por motivos de serem aplicados uma variedade de penalidades, dependendo da natureza da infração e das leis vigentes. Essas penalidades podem incluir multas de valor variável, destinadas a indivíduos, empresas ou entidades que violem as leis e regulamentos relacionados à gestão de recursos hídricos e energéticos. 

Além disso, o DAEE tem a autoridade para impor embargos em obras ou atividades que estejam em desacordo com as regulamentações, forçando a interrupção imediata das atividades até que as irregularidades sejam corrigidas. Em casos mais graves de violações das leis e regulamentos, eles podem suspender licenças e autorizações de empresas ou indivíduos que atuam no setor de água e energia elétrica, o que pode afetar significativamente suas operações. Em situações mais sérias, o departamento pode recorrer a medidas legais, como ações judiciais, para responsabilizar os infratores e garantir o cumprimento das regulamentações. Essas ações variam em gravidade e podem ser aplicadas segundo a avaliação das circunstâncias específicas de cada caso.

Garantir o cumprimento das regulamentações pode ser um desafio complexo, dado o ambiente dinâmico das operações empresariais. No entanto, empresas de São Paulo têm uma aliada valiosa na busca pela conformidade e eficiência: a ECOMETRIA. Nossa empresa inovadora é especializada em soluções sustentáveis e inteligentes de telemetria e gestão de processos, atuando principalmente nas áreas de Indústria, Saneamento, Energia, Gás, Ambiental e Agronegócio. Temos um sistema completo de telemetria via WEB, GIS (Georeferenciamento), Gestão de Indicadores (KPIs) e comunicação M2M / IoT, permitindo que monitorem e otimizem seus recursos hídricos e energéticos em tempo real.

Ao colaborar conosco, podem evitar as penalidades e multas do DAEE, mantendo-se conforme as regulamentações de forma eficiente e econômica. Com uma equipe experiente e uma gama de serviços que inclui consultoria, implantação de equipamentos, monitoramento 24/7, e soluções completas de telemetria, oferecemos a tecnologia necessária para garantir um futuro mais sustentável para São Paulo, onde o sucesso empresarial coexiste harmoniosamente com a preservação de nossos recursos preciosos. Em suma, o Departamento de Águas e Energia Elétrica desempenha um papel crítico na supervisão e regulamentação das operações relacionadas à água e energia em São Paulo. Para as empresas que buscam operar de maneira responsável e conforme as leis ambientais rigorosas do DAEE, é imperativo não apenas entender, mas também implementar medidas eficazes de conformidade.

Como podemos auxiliar?

É nesse cenário que a ECOMETRIA se destaca como uma empresa inovadora e parceira confiável. Com soluções avançadas de telemetria e gestão de processos, capacitamos as empresas a evitar penalidades e multas, seguindo todas as regulamentações de maneira eficiente. Para melhores informações (clique aqui) e veja nosso ebook, que está disponível em nosso site, sobre toda questão de penalidades do DAEE.

Quer saber mais? entre em contato conosco!

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O Crescente Desperdício de Água no Brasil e Suas Implicações.

Em pleno ano de 2023, a problemática do desperdício de água persiste no Brasil, conforme revelam as últimas informações fornecidas pelo Instituto Trata Brasil. Essa análise aponta para uma realidade alarmante: o volume de água que se perde devido a vazamentos é tão expressivo que, se fosse devidamente preservado, poderia abastecer cerca de 30% da população brasileira por um ano inteiro.

No ano de 2015, aproximadamente 36,7% da água potável produzida no país foi perdida durante a distribuição. No entanto, a situação se agravou, atingindo alarmantes 40,3% de perdas nos anos recentes. Essas perdas incluem vazamentos visíveis, como canos estourados em vias públicas e perdas invisíveis, ocorrendo nos sistemas de encanamento subterrâneo. Apesar do aumento das campanhas de conscientização sobre o uso responsável da água, o alto consumo e desperdício permanecem preocupantes. Dos 100 litros de água tratada no Brasil, apenas 63 litros são efetivamente utilizados, enquanto os 37 litros restantes são desperdiçados devido a vazamentos, ligações clandestinas, medições inadequadas e até mesmo roubos.

Ao examinarmos minuciosamente as atividades que têm o maior consumo de água no cenário global e no contexto brasileiro, é evidente que diversas atividades socioeconômicas utilizam de forma ainda mais significativa os recursos hídricos. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a agricultura e pecuária emergem como as principais protagonistas no que se refere ao uso da água.

De acordo com um relatório da Agência Nacional de Águas (ANA), a agricultura representa uma significativa parcela de 72% no uso de recursos hídricos no Brasil, com a irrigação agrícola sendo um dos principais consumidores desse recurso, essencial para a produção de alimentos e pecuária. No entanto, cerca de metade da água utilizada na irrigação das plantações se perde devido à evaporação, enquanto a contaminação dos lençóis freáticos por agrotóxicos e produtos agrícolas prejudica a qualidade da água. O desafio enfrentado pela agricultura atualmente é encontrar formas de aumentar a produção de alimentos sem agravar os impactos ambientais, com estudos indicando medidas como o uso de sensores de solo para otimizar a irrigação e reduzir o consumo de água em até 20%.

As indústrias, responsáveis por 7% do consumo total de água no Brasil (equivalente a 1161 metros cúbicos por segundo), apresentam um notável potencial de crescimento em comparação com outros países, apesar de seu uso atual ser menor que nos setores agrícola e urbano. Esta perspectiva ressalta a necessidade de adotar medidas eficazes para conter o consumo excessivo de água não apenas em residências e estabelecimentos comerciais, mas também nos setores primário e secundário da economia. Nesse sentido, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços firmaram um acordo de cooperação de dois anos, visando à redução do desperdício de água por meio de ações como o uso racional e reuso de água, compartilhamento de dados e treinamento para o pessoal da indústria.

O abastecimento urbano assume uma parcela significativa, correspondendo a 9% do consumo de água no Brasil. O crescimento constante da população tem elevado tanto a demanda quanto o desperdício de água. Comportamentos inadequados, como deixar torneiras abertas indevidamente, tomar banhos prolongados, utilizar mangueiras sem necessidade, lavar excessivamente calçadas e escovar os dentes com a torneira aberta, contribuem diretamente para o desperdício desse recurso essencial. Muitas redes de abastecimento e distribuição de água no Brasil são precárias e necessitam de investimentos significativos para garantir o abastecimento adequado. Segundo a ANA, 55% dos municípios, que representam 73% do consumo de água no país, precisam de investimentos urgentes no valor aproximado de R$ 22,2 bilhões.

Portanto, fica evidente que em 2023, o problema do desperdício de água permanece uma preocupação crítica em nosso país. Cada gota de água é inestimável e, para enfrentar essa ameaça crescente, é imperativo que nossos líderes governamentais e empresas de abastecimento de água coloquem este assunto como prioridade. Isso inclui a implementação de medidas rigorosas de fiscalização para identificar e combater vazamentos e furtos, a promoção de campanhas de conscientização para sensibilizar a população e investimentos significativos em infraestrutura e tecnologia, como sensores de monitoramento. Essas ações são fundamentais para enfrentar o desafio em constante crescimento do desperdício de água no Brasil, assegurando um uso mais eficiente deste recurso vital, tanto para as gerações atuais quanto para as futuras.

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Maximizando Recursos Hídricos com a Telemetria em Poços de Água

Maximizando Recursos Hídricos com a Telemetria em Poços de Água

A água subterrânea, um tesouro escondido sob nossos pés, é um recurso vital para comunidades em todo o Brasil.

Um estudo revelador, conduzido em 2018, apresentou uma visão crítica sobre a dependência hídrica dos municípios brasileiros. De acordo com os resultados desse estudo, nada menos que 52% dos municípios do país confiam, de maneira total (36%) ou parcial (16%), no suprimento proveniente das águas subterrâneas para garantir suas necessidades de abastecimento de água. Essa estatística chama a atenção para a notável interconexão entre a vida urbana e os recursos aquáticos subterrâneos, uma conexão muitas vezes subestimada.

A complexidade desse cenário torna-se ainda mais evidente quando se observa o impacto diferenciado nos municípios de diferentes tamanhos. Nas pequenas cidades, com populações inferiores a 10 mil habitantes, a dependência das águas subterrâneas assume proporções ainda mais significativas. De fato, em 48% dessas comunidades de menor porte, a exploração das águas subterrâneas emerge como a única opção viável para atender às demandas de água da população local. Isso ressalta a necessidade de um gerenciamento cuidadoso e sustentável desses recursos essenciais, particularmente nas áreas menos povoadas e mais vulneráveis.

Contudo, a verdadeira importância da criação  de poços se torna ainda mais evidente diante dos desafios hídricos complexos que o Brasil enfrentou, sobretudo em momentos de severas secas e estiagens prolongadas. Entre os anos de 2013 e 2017, um período marcado pela escassez de recursos hídricos, a situação se agravou consideravelmente, impactando quase metade dos municípios do país, um total expressivo de 2.706 cidades, conforme registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É notável como a água subterrânea emergiu como um recurso vital para mitigar os efeitos dessas crises hídricas. Um exemplo ilustrativo é o caso de São Paulo em 2014, quando a cidade enfrentou uma crise aguda. Nesse contexto desafiador, o Departamento de Água e Esgoto (DAEE) emitiu um aumento notável de 17% nas licenças para perfuração de poços artesianos, em comparação ao ano anterior. Isso reflete a crescente busca por soluções sustentáveis, incluindo a exploração das águas subterrâneas.

A resposta a esses desafios reside na telemetria em poços de água, uma inovação que oferece controle e eficiência incomparáveis. A telemetria não apenas monitora os níveis de água, pressão e qualidade em tempo real, como também identifica vazamentos e ineficiências de forma proativa. Além disso, permite decisões embasadas e respostas rápidas a emergências, preservando recursos e garantindo o fornecimento contínuo.

Em um futuro onde a água é um recurso cada vez mais escasso, a telemetria emerge como uma ferramenta estratégica e crucial. Ela não só maximiza o uso das águas subterrâneas, mas também assegura a sustentabilidade ambiental e a disponibilidade de água para as gerações vindouras. A telemetria em poços de água é a chave para desbloquear o potencial inexplorado sob nossos pés e assegurar um futuro hídrico mais resiliente e seguro.